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Arquivos Mensais: agosto 2013

Tribo no Peru [Maschco-Piro] deixa isolamento para pedir comida

28 quarta-feira ago 2013

Posted by João Carlos Figueiredo in Índios Isolados

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MASHCO-PIRO

Uma das mais isoladas tribos indígenas do planeta fez contato com pessoas de um povoado local para pedir comida, provocando um impasse na região da Amazônia peruana próxima à Bolívia.

De acordo com autoridades locais, dezenas de índios da tribo Maschco-Piro tentaram atravessar o rio Las Piedras, na região de Tambopata, para pedir comida, cordas e machetes.

Um vídeo obtido pela agência de notícias Associated Press mostra alguns indígenas dentro do rio. No entanto, eles foram desencorajados a chegar na outra margem por guardas que monitoram a região.

Isso porque se entrassem em contato com pessoas de fora da tribo eles poderiam ser contaminados, já que o sistema imunológico deles não é forte o suficiente para lidar com os tipos de germes que o restante da população carrega.

Os Maschco-Piro sempre viveram em isolamento. Essa é segunda vez que eles entram em contato com pessoas de fora da tribo desde 2011, quando eles apareceram após mais de 20 anos de isolamento.

Madeireiros e traficantes

Não se sabe exatamente por que eles tomaram essa atitude. Mas ambientalistas afirmam que eles podem estar irritados com ameaças à área demarcada onde vivem, provocadas especialmente por madeireiros e por traficantes que têm rotas na região.

O impasse foi desfeito quando os moradores enviaram uma canoa com bananas em direção aos índios.

A antropóloga Beatriz Huertas disse à Associated Press que a tribo está cada vez menos isolada e já foi vista algumas vezes migrando pela floresta em períodos de seca.

Mas ela disse ser estranho vê-los tão perto de outros moradores do outro lado do rio.

“Pode ser que eles estivessem irritados por problemas como outras pessoas tirando vantagem dos recursos de seus territórios. Pode ser esse o motivo que estavam demandando objetos e comida da população.”

“Mas a tribo não pode entrar em contato com a outra tripo porque qualquer doença pode matá-los.”

Acredita-se que haja entre 12 e 15 mil indígenas de tribos “não contabilizadas” vivendo nas florestas da região peruana.

FUNAI NÃO ABAIXA A CABEÇA PARA RURALISTAS!

27 terça-feira ago 2013

Posted by João Carlos Figueiredo in Povos Indígenas

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ASDRÚBAL BENTES, DO PARÁ, CONHECIDO PELOS CRIMES AMBIENTAIS QUE COMETE COMO RURALISTA…

Parabéns, Carlos! Falou muito bem!!!! Esses ruralistas é que têm que abaixar a cabeça para quem é digno e protege as populações minoritárias, e secularmente exploradas e escravizadas pelo poder corrupto e imoral de elites econômicas, que se enriqueceram às custas da exploração desumana de negros e indígenas, ao longo dos 500 anos de nossa história!

Governo usa Justiça como desculpa para omissão em demarcações, diz indigenista

23 sexta-feira ago 2013

Posted by João Carlos Figueiredo in Povos Indígenas

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O governo brasileiro usa a morosidade da Justiça do país como desculpa para justificar o pequeno número de demarcações de terras indígenas feitas durante a gestão Dilma Rousseff, afirma o ex-presidente da Funai (Fundação Nacional do Índio) Márcio Santilli.

Em reunião feita com índios nesta quarta (22), os ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) e José Eduardo Cardozo (Justiça) responsabilizaram a demora da Justiça brasileira pela continuidade de alguns conflitos no país. O encontro aconteceu na mesa de negociação criada pelo Planalto para ouvir as demandas dos povos indígenas.

Índios questionam demarcações de Dilma

Segundo Santilli, que é fundador da entidade ISA (Instituto Socioambiental), porém, o Palácio do Planalto é omisso mesmo em casos que não estão judicializados. De acordo com ele, existem hoje 21 processos de demarcações de terras indígenas que estão parados no Ministério da Justiça.

Bruno Miranda/Folha Imagem
O indigenista Márcio Santilli, do Instituto Socioambiental, em debate
O indigenista Márcio Santilli, do Instituto Socioambiental, em debate

“É uma clara indicação de omissão política e de retardamento. Esses processos estão livres de qualquer pendência administrativa ou judicial. Portanto, só não assina porque não quer”, afirma.

Em entrevista à Folha, o indigenista também criticou o ritmo de homologação de terras indígenas na gestão Dilma. No governo da petista, uma média de 400 mil hectares dessas áreas foram demarcados anualmente. Seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, criou 2,3 milhões de hectares por ano, em média, e Fernando Henrique Cardoso, 5,1 milhões.

Santilli também respondeu ao argumento de que, no país, existem muitas terras indígenas para poucos índios: “98,5% da extensão total das terras indígenas do Brasil estão na Amazônia Legal. Pouco mais de 1% está no resto do país, onde vive praticamente metade da população indígena”.

Folha – Depois dos protestos feitos por índios em Brasília nos últimos meses, o governo criou uma mesa de diálogo para ouvir as demandas dos povos indígenas. Esse é o modo correto de resolver a questão?
Márcio Santilli – É melhor do que nada porque não havia nenhum canal regular de interlocução do atual governo com os povos indígenas. Esse grupo de trabalho foi resultado da primeira conversa que lideranças indígenas tiveram com a presidente neste mandato.

Na mesa, índios criticaram o governo porque demarcações nos governos petistas foram menores do que nas gestões dos ex-presidentes Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso. Como o senhor vê a questão?
O momento é muito crítico em relação às terras indígenas porque há uma paralisia quase total do governo.
Não há a menor dúvida de que o governo Dilma Rousseff tem o pior desempenho desde a redemocratização. E tem um placar ridículo no que se refere a quilombos, unidades de conservação e assentamentos de reforma agrária.
Essa questão se inscreve dentro de uma política de governo que está ficando cada vez mais clara. Uma política que privilegia a destinação das terras públicas para unidades econômicas e concentrações fundiárias.

Os governos FHC e Collor foram melhores para os índios do que os do PT? O que distingue essas gestões?
Nenhum governo é doutrinariamente indigenista. Todos esses governos, com idas e vindas, avanços e recuos, levaram adiante um processo que foi gradativamente promovendo o reconhecimento dessas terras. Mas no início havia uma demanda represada da ditadura. E é compreensível que enquanto os processos vão sendo resolvidos e você vai reduzindo a demanda também é reduzido o ritmo de demarcações.
Mas fato é que existem 21 processos de demarcações de áreas indígenas que estão paralisados no Ministério da Justiça. É uma clara indicação de omissão política e de retardamento.
Esses processos estão livres de qualquer pendência administrativa ou judicial. Portanto, só não assina porque não quer. Poderiam assinar hoje e colocar amanhã no Diário Oficial.

O Planalto culpou a demora da Justiça brasileira pela continuidade de alguns conflitos no país. O Judiciário de fato ajuda a atrasar a demarcação de terras indígenas no país?
Qualquer pessoa ou instituição tem o direito de recorrer ao Poder Judiciário. O governo está usando esse fato que ocorre e sempre ocorreu para justificar sua omissão em não tomar a decisão política sobre casos que não estão judicializados.

O senhor é favorável à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215, que retira do Executivo e passa ao Congresso o processo de demarcação de terras indígenas?
Isso é uma proposta de trava. Qualquer parlamentar sabe que o Congresso não tem instrumentos de fazer demarcação de terras indígenas. Não tem instrumentos para fazer demarcação de terra nenhuma. O Legislativo não tem pessoas com capacidade técnica de definir limites e prover demarcações.
O objetivo é subordinar o processo a decisões políticas e não a critérios técnicos. Isso vai engavetar os processos. E parar é a pior das soluções para todas as partes envolvidas porque a paralisação representa a eternização dos conflitos. O conflito se torna permanente.

Há chance de a proposta ser aprovada?
Eu acho que ela vai ser rejeitada porque, do ponto de vista do Congresso, você vai ter um acampamento permanente de índios dentro da Casa. A pressão que ocorre nos corredores da Funai vai ser transferida para os corredores do Congresso. E parlamentar nenhum de bom senso vai querer esse obstáculo aos seus trabalhos.

Uma crítica recorrente que se faz às demarcações é que existe muita terra para pouco índio. O que o senhor pensa dessa afirmação?
Nós temos uma situação bastante diferente quando se fala da Amazônia Legal brasileira e quando se fala do resto do território do país. 98,5% da extensão total das terras indígenas do Brasil está na Amazônia Legal. Pouco mais de 1% está no resto do país, onde vive praticamente metade da população indígena.
Nessa parte do Brasil é onde, hoje, os conflitos de terra estão pegando. Hoje o conflito é no Mato Grosso do Sul e em outros Estados do Sul, Sudeste e Nordeste em que a correlação entre índios e territórios é muito pequena.
Esse argumento é mentiroso porque na Amazônia tem muita terra para tudo e no restante do país tem pouca terra para muito índio. O Mato Grosso do Sul, por exemplo, tem a segunda maior população indígena do país.

Já é possível prever quando será possível parar de demarcar terras?
É perfeitamente possível equacionar a demanda que ainda falta. Grande parte dessa demanda está fora da Amazônia, e em muitos desses casos o Estado brasileiro vai precisar atuar para resolver os conflitos. Mas também seria saudável para o país se houvesse um debate no Conselho Nacional de Justiça sobre o conjunto de demandas que estão enterradas no Judiciário.

Brasil Indígena

PLP que ameaça terras indígenas atende à sugestão de ministros

01 quinta-feira ago 2013

Posted by João Carlos Figueiredo in Povos Indígenas

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Além de orientação a ruralistas, Cardozo (Justiça) e Adams (AGU) corroboraram ”urgência”

Manaira Medeiros – Fonte: Século Diário

O projeto de lei complementar (PLP) 227/2012, que pretende alterar a Constituição Federal – capítulo “Dos Índios” -, apontando exceções ao direito de uso exclusivo dos povos indígenas das terras tradicionais, atende a uma sugestão dos ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Luiz Inácio Adams (Advocacia Geral da União) à bancada ruralista do Congresso Nacional, apresentada em novembro de 2012, durante audiência pública na Câmara dos Deputados. A manobra foi denunciada nesta segunda-feira (29), pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi). 

 A informação consta na justificativa do próprio autor do projeto, deputado Homero Pereira (PSD/MT): “durante os debates foi sugerida, pelos dois ministros, a elaboração de Projeto de Lei Complementar visando à regulamentação do § 6º do Artigo 231 [Dos Índios] da Constituição Federal, como instrumento de conciliação entre as partes envolvidas”.

Segundo o Cimi, dias depois os ruralistas apresentaram o PLP que considera prioridade os interesses da Política de Defesa Nacional, em detrimento dos direitos indígenas. A proposta sugere a exploração das terras tradicionais por empresas do agronegócio e de mineração, além de permitir a construção de empreendimentos considerados prioritários pelos governo federal, estadual e municipal. Tudo sem consulta aos índios.

O projeto foi distribuído para as Comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; Direitos Humanos e Minorias, e Constituição e Justiça e de Cidadania – e pode incluir a de Integração Nacional. Mas após aprovação na primeira delas, a bancada ruralista apresentou pedido de urgência para levar a matéria à votação no Plenário da Câmara. A iniciativa gerou obstruções por parte de parlamentares do PV e Psol, e a Mesa Diretora da Casa determinou análise por uma comissão especial.

Essa solicitação de urgência, pontua o Cimi, também teve como base a opinião dos ministros, como indica outro trecho da justificativa do autor: “as sugestões (…) corroboram a urgência e o mérito da matéria”, diz o documento.  O relator do projeto é o também ruralista Moreira Mendes (PSD-RO).

A pressão será retomada nesta quinta-feira (1), no retorno do recesso. Lideranças da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) garantem que o movimento indígena está vigilante. Caso a matéria seja votada antes da conclusão, no final de agosto, das atividades do Grupo de Trabalho paritário instituído pelo próprio presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), com objetivo de debater os projetos que tratam das terras indígenas, isso será interpretado como rompimento do acordo consolidado entre Alves e 700 líderes durante ocupação do Plenário em abril deste ano.

“A aprovação do PLP 227 interessa diretamente setores empresariais nacionais e internacionais, que veem nas terras indígenas campo fértil e promissor para a exploração de suas áreas produtivas, atreladas massivamente às commodities. Esses grupos comerciais financiaram parte ou o total das campanhas políticas dos parlamentares que propuseram o PLP 227. Como diz o ditado, quem paga a orquestra diz qual é a música a ser tocada”, ressalta o Cimi. 

‘Reincidentes’

O caso da PLP 227/12 não é o único envolvendo os ministros da Justiça e da AGU em relação às terras indígenas.

Adams assina a criação da Portaria 303/12, que estendeu para todos os processos de demarcação de terras indígenas as 19 condicionantes adotadas no reconhecimento da aldeia Raposa Serra do Sol, em Roraima.

A Portaria proíbe a ampliação de áreas indígenas já demarcadas, permite a revisão desses processos e os ainda em curso, além de autorizar intervenções no território tradicional – rodovias, hidrelétricas, linhas de transmissão de energia e instalações militares -, sem consulta prévia. Após protestos realizados pelos índios em todo país, acabou suspensa pela própria AGU, até o pronunciamento definitivo do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo o Cimi, “o ministro Adams é um dos principais conselheiros da presidente Dilma Rousseff e está sempre presente nos encontros da bancada do agronegócio quando o assunto trata das terras indígenas, orientando e apoiando medidas intrínsecas ao setor, sobretudo em audiências públicas e nas comissões”. 

Já no Ministério da Justiça, Cardozo tem sido o principal porta-voz do governo federal na estratégia de modificar o procedimento de demarcação de terras indígenas no país, reforçando o coro da bancada ruralista que questiona a atuação da Fundação Nacional do Índio (Funai). Como resultado desse movimento, já tramita na Câmara o pedido de criação da CPI da Funai, que propõe investigar também o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) na demarcação de terras quilombolas.

A medida permitirá que estudos elaborados pela Fundação sejam confrontados com levantamentos de órgãos como Ministério do Desenvolvimento Agrário e a Embrapa. O governo também levará em consideração relatórios do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do Ministério das Cidades. Em alguns estados, as demarcações já foram suspensas.

Outro esforço da bancada ruralista é garantir que volte a tramitar na Câmara a PEC 215/00, que transfere a palavra final sobre a demarcação de terras do Executivo para o Legislativo. Caso aprovada, permitirá a ratificação dos territórios já homologados, abrindo precedente para a titulação de terras quilombolas e criação de unidades de conservação ambiental.

O “Trio de ouro” ou “Brigada Ruralista”! (na foto, Kátia Abreu, Eduardo Cardozo e Luís Inácio Lucena Adams)

Índios reagem a mais uma investida da bancada ruralista

01 quinta-feira ago 2013

Posted by João Carlos Figueiredo in Povos Indígenas

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PLP 227 define grandes empreendimentos em áreas tradicionais como de interesse da União

Any Cometti
20/07/2013 00:32 – Atualizado em 27/07/2013 11:47

Bancada-_Ruralista

No último dia antes do recesso parlamentar, lideranças da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) conseguiram arrancar do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB-RN), o compromisso de não tomar nenhuma providência relacionada ao Projeto de Lei Complementar (PLP) 227/2012, até o fim de agosto. O PLP quer definir como de relevante interesse público da União empreendimentos econômicos e projetos desenvolvimentistas em território de demarcação indígena.

O prazo é o mesmo programado para o fim das atividades do Grupo de Trabalho que debate questões relacionadas às terras indígenas no país, instituído por ato do próprio presidente em abril deste ano.

As lideranças reiteraram a gravidade do atual ataque orquestrado pela bancada ruralista contra o parágrafo 6º. do Artigo 231 da Carta Magna, que consagra o direito exclusivo dos povos indígenas ao usufruto das riquezas naturais existentes nas suas terras, e que a tramitação deste instrumento seria interpretado pelo movimento indígena como a quebra do acordo de abril, que estabelecia, inclusive que todos os assuntos relacionados com terras seriam tratados pelo Grupo de Trabalho. O acordo foi firmado após ocupação indígena na Câmara contra PEC 215, que transfere para o Congresso Nacional o poder da demarcação das terras indígenas, outra ameaça dos ruralistas aos direitos das comunidades tradicionais.

Nessa sexta-feira (19), o deputado federal Padre Ton (PT-RO) denunciou conivência do governo federal com a bancada ruralista, que quer votar o PLP em regime de urgência. O petista ainda considerou o governo “covarde” e disse que ele “se escondeu” da discussão do tema.

A única previsão feita na Constituição em relação ao fim da soberania dos povos tradicionais trata-se de casos extremos como guerra ou epidemia, o que não é o caso.

No encontro com o presidente da Câmara dos Deputados, Alves também firmou o compromisso de se reunir com os índios duas semanas antes da sessão que deverá ocorrer a votação da matéria.

Até a mesma data, deverá ser apresentado um relatório de um grupo de trabalho criado pelo parlamentar, para analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215.

Outro problema que ameaça o território indígena é a Portaria 303/12, que proíbe a ampliação de territórios indígenas já demarcados, permite a revisão desses processos e dos ainda em curso, e autoriza intervenções nas terras dos povos tradicionais sem consulta prévia.

A bancada ruralista da Câmara dos Deputados também atua para reduzir os poderes da Fundação Nacional do Índio (Funai). Com esse objetivo, já oficializou o pedido de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Funai, para investigar a atuação do órgão e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) na demarcação de terras indígenas e quilombolas. Mais de 200 deputados, a maioria da Frente Parlamentar Agropecuária, aderiu ao pedido e agora quer pressionar o presidente da Casa a agilizar a instalação da Comissão.

Se o requerimento de urgência do PLP, que continua na pauta, for aprovado, o projeto segue direto ao plenário, sem o parecer de algumas comissões.

Análise

Segundo Márcio Santilli, pesquisador do Instituto Socioambiental, em entrevista ao IHU On-Line, o projeto fará com que a lei se transforme em exceção, sendo que já contradiz as determinações da Carta Magna.

Santilli ainda classificou a posição do governo como ambígua, pelo “sumiço” do projeto da pauta de votações da Câmara nesta semana, após a apreciação de um requerimento de urgência no Colégio de Líderes da Casa.

Outro ponto levantado foi acerca da contradição do próprio deputado Henrique Alves, que percebeu, junto ao governo, uma receptividade negativa da opinião pública em relação a esse projeto e, ao mesmo tempo, constituiu uma comissão especial que começará a funcionar em agosto, para discutir e dar um parecer no PLP.

O pesquisador também classificou o governo Dilma, até o momento, como “um quadro de retrocesso” para além das questões indígenas, mas em todas as políticas federais ligadas à questão fundiária e de terras públicas.

Santilli interpretou as grandes manifestações dos meses de junho e julho deste ano como uma reação ao vazio político que tomou conta do país. “Então, as pessoas estão querendo dizer que, independentemente da postura conformista das estruturas verticalizadas, há um inconformismo latente no coração do povo, que quer muito mais do que estamos vendo aí”.

Fonte: Seu Diário

Relatório de Comissão do CNJ sobre demarcação de terras em MS

01 quinta-feira ago 2013

Posted by João Carlos Figueiredo in Povos Indígenas

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Relatório vai ser divulgado amanhã

Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil

Brasília – O relatório final com propostas de soluções para a demarcação de terras indígenas em conflito em Mato Grosso do Sul será divulgado amanhã (25). O relatório foi apresentado e votado em reunião da Comissão de Assuntos Fundiários do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na tarde de hoje (24), durante reunião ordinária no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), em Campo Grande. O tribunal informou, por meio da assessoria de Comunicação, que o documento será divulgado amanhã e deverá ser entregue até o dia 30 de julho ao presidente do CNJ, ministro Joaquim Barbosa.

Formado por representantes do Poder Judiciário, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MS), da Advocacia-Geral da União (AGU), da Fundação Nacional do Índio (Funai), do Ministério Público Federal (MPF), do Conselho de Defesa dos Direitos Humanos da Secretaria de Direitos Humanos, lideranças indígenas e produtores rurais, desde maio, o grupo discute medidas judiciais para solucionar os casos de conflito envolvendo índios e fazendeiros pela posse e demarcação de terras na região.

Inicialmente o grupo trabalhou com a informação da Funai de que 53 áreas seriam alvo de conflito. Mas, de acordo com o desembargador do TJMS e coordenador do Fórum Nacional de Assuntos Fundiários, Sérgio Fernandes Martins, os trabalho se concentraram em 41 as áreas em disputa. ‘Nós temos 41 áreas que foram levantadas pelos seis grupos de trabalho da comissão’, disse. Destas, segundo o grupo, nove merecem solução imediata.

As 41, áreas foram divididas em três grupos e receberam, cada qual, uma classificação, levando-se em conta a gravidade da situação e o potencial de conflitos caso não seja encontrada uma solução rápida para as disputas entre os índios e fazendeiros. A Fazenda Buriti é uma dessas áreas, onde uma tentativa de reintegração de posse resultou na morte do índio terena Oziel Gabriel, em 30 de maio deste ano.

Em outro conflito, o índio Josiel Gabriel foi atingido com um tiro que o deixou paraplégico. O estado apresenta o maior número de ocorrência de homicídios de indígenas, com 37 casos. Em razão do acirramento dos confrontos, a Força Nacional de Segurança foi destacada para atuar na região.

Além da Fazenda Buriti, existem mais oito áreas consideradas críticas e que, de acordo com a comissão, precisam de uma solução imediata: as terras indígenas Cachoeirinha e Taunay-Ypegue (reivindicadas pela etnia Terena) e Arroio Korá, Ñderu Marangatu, Panambi, Potrero Guaçu, Taquara e Tekoha Ypo (reclamadas pelos guaranis)

Um segundo grupo reúne as áreas em que a situação é grave, mas há menor probabilidade de conflitos no curto prazo. O terceiro grupo refere-se a áreas em que a situação é mais tranquila e é possível buscar soluções de forma menos urgente.

O comitê trabalha com seis medidas jurídicas: indenização de produtores rurais pelo título, compra e venda das propriedades, permuta, desapropriação, utilização de áreas confiscadas de traficantes e reparação coletiva à comunidade; que é a indenização de grupos indígenas pelo tempo fora do território. Em alguns casos, informou o comitê, mais de uma medida judicial pode ser aplicada.

O governo federal poderá destinar recursos do Tesouro Nacional para a compra de terras e para a indenização de agricultores no estado, na tentativa de resolver os conflitos entre produtores e indígenas na região.

Na última quinta-feira (18), o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo disse que também espera apresentar um encaminhamento para os conflitos entre os índios e fazendeiros, em Mato Grosso do Sul, até o início do próximo mês. Cardozo falou após reuniu de outro grupo, constituído no âmbito do governo para tartar da questão.

O ministro declarou ainda que o modelo de negociação aplicado nos conflitos em Mato Gorosso do Sul também deve ser utilizado nos estados do Rio Grande do Sul, do Paraná e em Santa Catarina, a partir de agosto. Em maio, o governo decidiu interromper, mesmo que temporariamente, a demarcação de terras indígenas em regiões de conflito, o que inclui esses estados.

Edição: Aécio Amado

Agência Brasil – Todos os direitos reservados.

(Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. É necessário apenas dar crédito à Agência Brasil)

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    Passados 200 dias da ascensão fascista ao poder no Brasil, na figura desse ser ignóbil, é difícil elencar todas as asneiras proferidas por aquele que foi eleito por 57 milhões de brasileiros, tamanha é a coleção de “joias da cultura … Continuar lendo →
    João Carlos Figueiredo
  • As múltiplas faces do Neofascismo (2018) 30 de dezembro de 2021
    Em tempos de obscurantismo ideológico e religioso é preciso desmistificar alguns “MITOS” que rondam a sociedade contemporânea e ameaçam a evolução e a sobrevivência da Humanidade. Hitler, Mussolini, Pio XII e Bolsonaro são figuras que se apropriaram dessa corrente radical … Continuar lendo →
    João Carlos Figueiredo
  • A apologia do ódio e o ocaso de uma Nação (2018) 30 de dezembro de 2021
    Quando o atual presidente mobilizou seus milhões de fanáticos e conseguiu se eleger, mesmo existindo tantos nomes melhores e mais qualificados, ninguém (nem mesmo seus adeptos fascistas) imaginou a dimensão da tragédia que se avizinhava para nosso povo. Agora, caídas … Continuar lendo →
    João Carlos Figueiredo
  • O Ogro está nu… (2018) 30 de dezembro de 2021
    … e ejaculou fezes diante de um mundo perplexo e escandalizado com a mediocridade de um governante raivoso e despreparado para conduzir uma nação… Foto: o Brasil do futuro… Dificilmente as exportações brasileiras não serão afetadas pelo surpreendente discurso belicoso … Continuar lendo →
    João Carlos Figueiredo
  • Democracia & Liberdade: o que está em jogo? (publicado em outubro de 2018) 30 de dezembro de 2021
    Durante 21 anos o Brasil foi amordaçado por uma feroz ditadura militar, que calou as vozes dissidentes, prendeu inimigos do regime, torturou e assassinou aqueles que queriam apenas Democracia e Liberdade. Até mesmo jornais conservadores e líderes religiosos que colaboraram … Continuar lendo →
    João Carlos Figueiredo
  • Ideologia, democracia e outros saberes escusos 30 de dezembro de 2021
    Falar de Ideologia em um mundo imerso em disputas mesquinhas é fingir que qualquer das partes tem razão, enquanto o “outro” é sempre o culpado de todas as mazelas humanas. Enquanto isso, o relógio biológico da Terra se aproxima do … Continuar lendo →
    João Carlos Figueiredo
  • A Ditadura Ruralista 30 de dezembro de 2021
    Poderíamos também chamá-la “A Ditadura dos Latifundiários”! O fato é que uma minoria que detém privilégios medievais e representa menos de 2% da população brasileira domina o Congresso Nacional, que deveria ser do POVO, caso vivêssemos, de fato, em uma … Continuar lendo →
    João Carlos Figueiredo
  • Sem destino 20 de março de 2021
    Quisera não compreender a realidadeIludir-me, como o fazem todos os demaisFingir que ainda acredito na humanidadeQue ainda existem esperanças nesta vida Mas não sou assim: perdi a ingenuidadeE sei que um dia tudo encontrará seu fimE que não é possível … Continuar lendo →
    João Carlos Figueiredo
  • Pandemia 20 de outubro de 2020
    Palavras doem como um parto, quando oprimidas pelos versos, pelas rimas, pelo ritmo… saem apertadas na imensidão dos dicionários que se ocultam na alma dos poetas… esgueiram-se pelas esquinas de seu pensamento, buscando a frase perfeita, a expressão única e … Continuar lendo →
    João Carlos Figueiredo
  • Travessia 17 de setembro de 2020
      Caminho sem fim… e sem começo… Espaço vazio na existência de qualquer ser humano… Momento de perplexidade em que se questiona a mera razão do existir… Transição… momento efêmero… indefinido… desprovido de paz… pleno vazio!… Olhar que se perde … Continuar lendo →
    João Carlos Figueiredo
  • Alô… alô, Terra! 4 de novembro de 2019
    Quem vos fala é o Deus que vós mesmos criastes, estarrecido com a degradação geral de valores que alimenta os pobres seres humanos que habitam esse minúsculo planeta! Onde pensais que ireis chegar, agindo com tamanho desprezo por tudo que … Continuar lendo →
    João Carlos Figueiredo

RSS Ensaios Fotográficos

  • PETAR – Parque Ecológico e TurÍstico do Alto do Ribeira 17 de maio de 2020
    APIAÍ E IPORANGA Cavernas Santana, Ouro Grosso e Água Suja
    João Carlos Figueiredo
  • Terra Ronca 17 de maio de 2020
    João Carlos Figueiredo
  • Cavernas do Peruaçu 17 de maio de 2020
    João Carlos Figueiredo
  • Montanhismo – CAP 15 de maio de 2020
    Clube Alpino Paulista – Homenagem a Domingos Giobbi
    João Carlos Figueiredo
  • Escalada na Mantiqueira 15 de maio de 2020
    Complexo da Pedra do Baú – São Bento do Sapucaí Maria Antonia – Atibaia Rapel em Cássia dos Coqueiros, São Paulo
    João Carlos Figueiredo
  • Mergulho 15 de maio de 2020
    Laje de Santos, Angra dos Reis, Paraty e Abrolhos
    João Carlos Figueiredo
  • Chapada Diamantina 14 de maio de 2020
    Formação de Educadores ao Ar Livre – FEAL/OBB Chapada Diamantina – Lençóis – Bahia
    João Carlos Figueiredo
  • Chapada dos Veadeiros 14 de maio de 2020
    Sertão Zen
    João Carlos Figueiredo
  • Aparados da Serra 14 de maio de 2020
    Cambará do Sul, São José dos Ausentes e Monte Negro
    João Carlos Figueiredo

RSS Nação Indígena

  • Política indigenista de Bolsonaro remonta ao “período do horror e da barbárie” de 40 anos atrás. 29 de abril de 2019
    Um retrocesso de mais de 40 anos que retoma a política integracionista indígena que levou à tragédia do extermínio em …Continuar lendo →
    João Carlos Figueiredo
  • Resistimos há 519 anos e continuaremos resistindo 29 de abril de 2019
    “Nós, mais de 4 mil lideranças de povos e organizações indígenas de todas as regiões do Brasil, representantes de 305 …Continuar lendo →
    João Carlos Figueiredo
  • Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas 2 de setembro de 2018
    Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas
    João Carlos Figueiredo
  • Regime Tutelar e Gestão Militar 20 de julho de 2017
    Autor: João Pacheco de Oliveira, professor de Antropologia no Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (MN/UFRJ) Há …Continuar lendo →
    João Carlos Figueiredo
  • A pedido do ISA, cinco especialistas em direitos indígenas comentam portarias polêmicas sobre questão indígena 20 de julho de 2017
    Fonte: Instituto Socioambiental (ISA) Os descaminhos do governo Temer na política indigenista acenderam novo sinal de alerta nas duas últimas …Continuar lendo →
    João Carlos Figueiredo
  • Parecer da Advocacia-Geral da União vale para todos os órgãos da administração federal e incorpora tese do “marco temporal” 20 de julho de 2017
    Michel Temer em um de seus almoços com a bancada ruralista, em Brasília Fonte da notícia: Instituto Socioambiental (ISA) O governo …Continuar lendo →
    João Carlos Figueiredo
  • MPF ajuíza ação por violações cometidas contra Xavantes de Marãiwatséde durante a ditadura e pede indenização de R$ 129.837.000,00 2 de maio de 2017
    A Fundação Nacional do Índio (Funai), a União, o Estado de Mato Grosso e 13 herdeiros das terras da fazenda …Continuar lendo →
    João Carlos Figueiredo
  • Indígenas isolados do povo Yanomami foram registrados em operação da Funai 12 de dezembro de 2016
    Indígenas isolados do povo Yanomami foram registrados em operação da Funai Publicado em 09 Dezembro 2016 no site da FUNAI …Continuar lendo →
    João Carlos Figueiredo
  • Carta Aberta ao Ministério da Justiça 9 de dezembro de 2016
    Brasília, 09 de dezembro de 2016 Excelentíssimo Senhor Ministro da Justiça Dr. Alexandre de Morais Prezado Senhor Na qualidade de …Continuar lendo →
    João Carlos Figueiredo
  • Carta dos Conselheiros Guarani e Kaiowá da Aty Guasu para o Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados 9 de junho de 2015
    Caro Presidente Paulo Pimenta, nós conselheiros da Aty Guasu, Grande Conselho do povo Guarani e Kaiowá, representando os mais de …Continuar lendo →
    João Carlos Figueiredo

RSS Nossos Pais

  • Memorial de Ulysses 15 de dezembro de 2022
    Tenho refletido com frequência sobre o papel de Ulysses em nossas vidas. Já se passaram mais de 18 anos desde que ele se foi para sempre, mas permanece vivo em cada um de nós, inspirando-nos a seguir seus passos e honrar seu nome. Ulysses não deixou nenhum livro sobre suas próprias crenças, seu pensamento e […]
    João Carlos Figueiredo
  • A Bicicleta 26 de julho de 2014
    Hoje percebo o quanto a bicicleta faz parte de minhas memórias; ainda pequeno ganhei uma de meu pai, e até me lembro de sua marca: Merckswiss (acho que era assim que se escrevia). Era pequena e azul, e eu me equilibrava nela com muita dificuldade, mal tocando a ponta do pé no chão, ao parar. […]
    João Carlos Figueiredo
  • MADRASTA SOLIDÃO 26 de julho de 2014
    Vejo-a com meus olhos de menino Encantado por sua dedicação E nada fiz por merecê-la Simplesmente existi Vejo-me pelos seus olhos pequeninos Embaciados pela vida que passou E nada fiz por recompensá-la Pois só cuidei de mim Enclausurada em sua solidão sem fim Não a encontro mais perto de mim E nada posso fazer por […]
    João Carlos Figueiredo
  • Memórias de meu Mestre 10 de março de 2014
    Hoje ele teria quase 94 anos; porém, há dez anos nos deixou para sempre. Meu pai se foi antes do tempo, assim como se vão aqueles a quem amamos e respeitamos pela sua coerência, sabedoria, humildade e LUZ! Sim, ele foi o farol de meu caminhar, e continuará sendo. Sempre que me encontro em uma […]
    João Carlos Figueiredo
  • Este ano não te levei flores… 8 de fevereiro de 2013
    Dia 1º de fevereiro passou em “brancas nuvens”… aniversário de vida de nossa querida mãezinha… mas não foi por desatenção que não te levei flores, mãe querida; foi por absoluta falta de opções! Estava em outras plagas, lutando por um povo Xavante, de quem lhes tiraram tudo, assim como tiraram de mim as lembranças de […]
    João Carlos Figueiredo
  • Dinah e Ulysses 13 de novembro de 2012
    O tempo se esvai na correnteza dos fatos cotidianos, ofuscando, injustamente, as lembranças de nossos antepassados. Nossas memórias se distanciam, nossas homenagens se ajustam ao calendário, nosso amor e carinho com os que se foram ficam restritos às esparsas orações que o pensamento embotado faz àqueles que justificaram a nossa presença neste mundo. Para re […]
    João Carlos Figueiredo
  • Saudades, meu amigão! 28 de agosto de 2012
    Ulysses faria hoje 92 anos… ele se foi há 8 anos, 5 meses e 21 dias, mas ainda sinto demais sua falta em minha vida. Cada vez que algum problema me perturba, invoco a presença de meu pai, que sabia sempre me dar um bom conselho. Sempre que realizo algo muito bom, que me envaidece […]
    João Carlos Figueiredo
  • Primeiras Lembranças 26 de junho de 2012
    Minha primeira infância foi em Dracena, cidade próxima à fronteira de São Paulo com Mato Grosso (hoje, Mato Grosso do Sul), perto de Panorama, às margens do rio Paraná. Fomos algumas vezes a esse lugar, e lembro-me (porque me contaram) que ainda era um local selvagem, com densas matas às margens do rio, onde se avistavam onças […]
    João Carlos Figueiredo
  • Transição 24 de junho de 2012
    Adormeceu, por fim… Seu Espírito já não habita esse corpo cansado, incapaz de conter um coração tão generoso e belo. Sua alma, agora, ascende a outras mansões, onde os Avatares, Seres de Luz, compartilham sua Sabedoria com aqueles que buscam o Caminho. E aqui ficamos nós, com nossa dor dessa separação não desejada, com a […]
    João Carlos Figueiredo
  • Ah… Dinorah, Dinorah! 24 de maio de 2012
    Eu a vejo partir aos poucos, diante de meus olhos, e me pergunto: por que? Talvez eu sofra muito mais do que ela… e assim como quando meu pai também partiu, um enorme pedaço de meu coração se romperá e se perderá para sempre. Minha mãezinha… o ser mais querido que tenho, e nada posso […]
    João Carlos Figueiredo

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Homenagem a Ulysses e Dinorah, meus pais queridos, que nos deixaram órfãos de seu amor, carinho e dedicação...

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